quarta-feira, 29 de maio de 2013

*João Rodrigues Alves - O calunga de ca­minhão*

João Rodrigues Alves, cajazeirado amante da ci- dade de Cajazeiras, foi uma impoluta figura de proa da nossa cidade. simpático, fa- lante eu o admirava pela sua capacidade empreendedora com um “self-made man”. Admira as suas concepções empresariais. Disse-me certa vez: “não tem quem acabe os desvios nas empresas, principalmente no meu ramo. Pois que bote fiscalização, os cobradores e os motoristas fazem as suas defesas! Por isso é que luto para os desvios não passem de 5% do faturamento, aí tá no custo”. Contava-se que quando chegava mercadorias, ele chamava seu filho mais velho para ler a nota fiscal, só conhecia os números. 
No seu livro "Retalhos de Vidas", Pedro Lins faz um depoimento-biografia: Orgulhava-se de não ter frequentado escolas e ter começado a trabalhar aos doze anos”. De motorista criou uma empresa de ônibus, dono de concessionária de veículos e vice-prefeito de Cajazeiras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário