quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

*O peido de Chateaubriand!*

O Brasil fervilhava às vésperas do Golpe Militar, as vivandeiras da direita rondavam os quartéis conspirando os quartéis. Em 13 de março de 1964, houve o histórico comício da Central, ou Comício das Reformas, na cidade do Rio de Janeiro, na Praça da República, situada em frente à Estação da Central do Brasil.
O governador Magalhães Pinto era um dos chefes civis da conspiração contra o governo Goulart e nesta condição fui à procura de Assis Chateaubriand, Chatô, para escutar sua opinião sobre um manifesto à nação assinado por todos os governadores, na verdade, um contundente libelo contra o governo Goulart e conclamação ao golpe militar que se avizinhava.
Para estupefação de todos os presentes, Chateaubriand solta um sonoro peido, afirmando que era isto que ele tinha para um manifesto assinado por Miguel Arraes e Seixas Dória, governadores de então e esquerdistas assumidos, universo político que Chatô tinha ojeriza. 
Do Livro Chatô, o Rei do Brasil

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