domingo, 4 de novembro de 2012

A festa da vitória irritou o bispo

As refregas eleitorais sem- pre compuse- ram o cenário de Cajazeiras desde os tem- pos imemoriais. São disputas a- paixonantes em que o povo “su- blevado” pelos líderes políti- cos torna-se “personagens centrais” do palco eleitoral advindo todos os tipos de excessos.
O colunista Frassales, na sua crônica da semana, vem à baila com um tema palpitante: a acirrada campanha de 1950 quando o lendário José Américo de Almeida venceu as eleições para governador. Com maestria Zé Américo “se uniu ao PSD de Rui Carneiro, formando a Coligação Democrática Paraibana para enfrentar o que restou da UDN” e deu um banho nos seus opositores.
Campanha tão frenética só poderia resultar numa comemoração ainda mais frenética! A igreja católica não ficou nada satisfeita em ver a amálgama do povo santo com os pecadores: “as putas se juntaram às moças da sociedade”. Frassales, recorrente em trazer à luz fatos pontuais da nossa história, traz o enérgico protesto clerical esboçado nas páginas do Correio do Sertão (novembro/1950), mensário da diocese de Cajazeiras, onde o pároco Padre Américo Maia clama aos céus por despropositada heresia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário