quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pátria armada, Brasil - FREI BETTO

A tão badalada liberdade de imprensa defendida ferrenhamente quando é "atacada" pelos excessos contra os interesses públicos. O presidente Lula em alto e bom som corajosamente já declarou que a tal "liberdade de imprensa" no Brasil só existe para algumas famílias controladoras dos principais meios de comunicações. Grande verdade.
Frei Betto, em sua última crônica, abre corações e mentes para as totais e meias inverdades plantadas pela mídia. A tão badalada Bolsa-Família de inequívoco valor tem o seu orçamento menor do que o Brasil despende com a compra de armamentos.
Nesta crônica Frei Betto quebra vários paradigmas plantados como verdadeiros e engolidos pelo povo em geral. Ela lamenta “que os bispos que se indignam com a proposta de descriminalização do aborto não digam uma palavra quando se trata da produção e do comércio de armas”.
E vem uma denúncia grave calcada nos dados do TSE que, pasmem, “no Brasil os fabricantes de armas destinaram, nas últimas eleições, R$ 1,55 milhão a candidatos”. Fatos totalmente olvidados pela mídia.
Enquanto se descamba a atenção da nação para fatos inócuos a "bancada da bala" se empenha “em evitar qualquer restrição legal ao setor. E quem agradece são os narcotraficantes, que, refugiados no alto de favelas, possuem armas de última geração, a ponto de derrubarem helicópteros da polícia”.
O foco são os assassinatos deixando à margem as verdadeiras causas da violência brasileira. Leia a crônica na sua íntegra.

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