segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A responsabilidade cívica cala fundo no PSOL e decidem recomendar Dilma presidente.


Paixões exacerbadas fazem parte de qualquer embate eleitoral, mas quem tem compromisso com os avanços seculares das classes eternamente exploradas pelos setores privilegiados da sociedade não podem se omitirem num momento eleitoral que só aponta dois caminhos:
1.           Voltar atrás, a um passado tão caro aos combatentes das liberdades;
2.           ou manter, pelo menos criticamente na visão do PSOL, o avanço popular representado pela vitória inédita de um homem comum que fugiu ao tradicional figurino para ser ocupante da cadeira presidencial imposto pelas classes antes monopolista do poder público.  
Portanto patrioticamente o PSOL indica Dilma presidente, eis o que diz o partido:
As classes dominantes no Brasil – que exercem sua hegemonia nos planos econômico, político e de produção do imaginário social – não se sentem incomodadas por nenhum dos dois, mas preferem, clara e reiteradamente, o retorno do controle demotucano: a elas interessa mais o Estado mínimo e a privatização máxima da Era FHC do que a despolitização máxima e o Estado minimamente regulador do lulismo.
4. PSDB e DEM – para além da campanha ‘medieval’ coordenada pelo vice de Serra, que anuncia o ‘fim da liberdade de culto’ com a vitória da ‘terrorista’ candidata petista – reprimem abertamente movimentos populares e não aceitam política externa que saia dos marcos do Império.  Todo o setor de oligarquias patrimonialistas ou ‘neopentescostais’ que hoje gravita em torno de Lula rapidamente se bandeará para o lado de um eventual governo Serra, assim como os banqueiros, apesar de seus lucros extraordinários e inéditos no período recente.  Serra presidente é o ‘sonho de consumo político’ do conservadorismo total, uma de suas principais bases de sustentação. 
5. Por tudo isso, a indicação do voto crítico em Dilma como a opção que o PSOL valoriza, respeitando, porém aqueles que não quiserem ir além do “Serra não”, e afirmando desde já nossa forte cobrança programática* sobre o futuro governo nacional, qualquer que ele seja, parece a mais razoável neste momento. Leia na íntegra o manifesto do PSOL.
Colaboração da Professora Nívea – João Pessoa - PB

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