quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Conciliábulo do quartel-general dos tucanos

Tucano é sinônimo de políticos desatrelados do social, esta verdade se solidificou no mórbido governo do  FHC, neste campo ele simplesmente não meteu a colher, basta para ilustrar o salário-mínimo de algumas dezenas de reais que no atual governo se transformou em centenas de reais.
Os marqueteiros detectaram o problema e mudaram o discurso do candidato tucano José Serra que, obediente aos ditames da opinião pública mudou as promessas de campanha para a área social do candidato.
Demagogia pura que não passam de promessas eleitoreiras basta lembrar que estas, se realmente implementadas, custariam aos cofres públicos mais de R$ 46 bilhões em 2011.
Esta montante de mais de R$ 46 bilhões é o valor é praticamente uma vez e meia de tudo o que a União desembolsou para estradas, portos, aeroportos e em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no ano passado que despendeu R$ 32,1 bilhões.
Em outras comparações, aliás, histriônicas, os gastos que Serra pretende criar equivalem a 80% do orçamento deste ano do Ministério da Educação. Ou ao que custaria construir uma vez e meia o trem-bala Rio-SP.
Querendo provar que as promessas são perfeitamente viáveis, para dourar a facécia  
Para dourar a facécia, a turma do Serra vem com arroubos dos sabem-tudo do mundo, insinuando que só eles têm capacidade, e simples, muito simples basta reorganizar “o Orçamento e as contas financeiras do setor público”. Parece piada, mas eles falaram sim!
Fonte: matéria de FERNANDO CANZIAN para a Folha de São Paulo

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